segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Leitura: As vantagens de ser invisível - Stephen Chbosky






"Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.

Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo."
Comecei a ler esse livro depois que me cadastrei no Skoob, falo sobre a rede social em um próximo post, por vários motivos, os mais importantes foram o quanto tinha resenhas positivas, e pelo trailer do filme que está ainda sem data de estréia no Brasil.
No começo pensei ser um livro bobo, de um adolescente no auge dos seus 15 anos, tímido querendo se encaixar, mas depois fui entendendo seus motivos e consequentemente me apaixonando pelos 3 personagens: Charlie, Sam e Patrick.
Acho que me apaixonei por Charlie, porque me vi nele em algumas situações, principalmente pela timidez, um amor incondicional por leitura, devorando todos os livros que puder, e assim viajando.
Charlie está numa fase de descobertas, quando o melhor amigo se suicida, o que já mexe muito em sua estrutura sentimental. Na família ele não encontra espaço para se expressar, então começa a enviar cartas a uma pessoa desconhecida, que é a narrativa do livro, lemos essas cartas, e como a pessoa não o conhece, ele se abre, conta seus medos, sonhos, aflições, dúvidas.
Até conhecer Patrick e sua meia-irmã Sam, por quem ele se apaixona da forma mais pura, no final desejando sua felicidade acima de tudo.
Patrick e Sam são os amigos-irmãos, como costumo chamar aqueles amigos que contamos tudo e pedimos ajuda, que ajudam Charlie a se descobrir, a passar por conflitos comuns nessa fase, como o primeiro encontro, o primeiro beijo e a primeira vez.
Não posso adiantar mais, porque senão acabo contando o motivo de tudo isso acontecer com ele, mas é um livro lindo, que te faz rir e chorar as vezes ao mesmo tempo, e em alguns casos, se reconhecer e perceber que nunca estamos sozinhos, se tivermos amigos-irmãos por perto.
" Nós somos infinitos"
Charlie.


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